Dom Pedro Casaldáliga, Dom Antônio Fragoso, Pe. Alfredinho e Margarida Alves. Presentes na Caminhada!
12/08/2020 – Nesta data de memória sentida e afetiva em que Dom Pedro foi plantado aos pés do pequizeiro no cemitério indígena dos Karajás, na beira do rio Araguaia assim como ele desejou. Quero recordar que nesta mesma data, outr@s que como ele também foram exemplos de fé, de esperança e justa rebeldia na luta pela vida, pela dignidade e pelo direito à terra, ao alimento e sonhos.
12/08/2006 – Dom Antônio Batista Fragoso, primeiro bispo de Crateús, CE, profeta do povo pobre.
12/08/2000 – Morre Pe. Alfredinho, missionário francês, da congregação “Filhos da Caridade”, fundador da ‘Irmandade do Servo Sofredor’, morou por 20 anos no sertão do Ceará, depois mudou-se para uma favela de Santo André-SP, onde viveu a partilha e o compromisso com os pobres que era ‘os seus mestres’ até os últimos dias de sua vida.
12/08/1983 – Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato Rural de Alagoa Grande, Paraíba, assassinada, mártir da luta pela terra. Mulher de fibra, que sentenciou: “Da luta eu não fujo” e “Não sei quando irão me matar, não sei onde, sei que vão me matar; mas, enquanto eu estiver viva, eu lutarei pelos direitos dos trabalhadores”.
Quatro importantes pessoas que doaram a vida por grandes causas.
POBREZA EVANGÉLICA – Pedro Casaldáliga
Não ter nada.
Não levar nada.
Não poder nada.
Não pedir nada.
E, de passagem,
não matar nada;
não calar nada.
Somente o Evangelho, como uma faca afiada.
E o pranto e o riso no olhar.
E a mão estendida e apertada.
E a vida, a cavalo, dada.
E este sol e estes rios e esta terra comprada,
como testemunhas da Revolução já estalada.
E mais nada!
Texto elaborado por Tonny Cálices.
Fotos:
As duas primeiras fotos em 2000, no X Intereclesial, em Ilhéus-BA.
Caminhada da Paz em 1997 na Favela Lamartine, Santo André-SP.
As outras fotos são de autores e datas desconhecidas.
(Reprodução Facebook)
